Deixa eu abrir um espaço aqui nesse breu,
nesse turvo ar, nesse caos sedimentado
só prá te dizer:
eu vi a luz no final daquele túnel.
Eu estive com um pé no paraíso
ainda que o outro cutucasse o inferno.
Deixa eu inventar tarefas criativas
para manter esses diabinhos entretidos,
enquanto garimpo meu desasossego.
E se eu achar pedaços, pepitas,
pedrinhas sem valor algum – que seja!
saberei então, do que sou feita.
(fevereiro, depois de algum carnaval)
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