O equinócio da primavera marca o começo do meu inferno astral, a entrada do sol no signo de Libra, dia e noite com a mesma duração. Já nasci assim, mezzo calabresa, mezzo muzzarela. Nem à direita, nem à esquerda – o centro é mais confortável, mas nem por isso menos obtuso. Ou vai ver, por isso mesmo. Nunca oito ou oitenta, nem tanto à terra, muito menos tanto ao céu e entre céu e terra fico eu, sem imaginação e muita filosofia. Nem tão alta, nem baixa, meio rubra, meio pálida. Não fosse pelo quase, essa palavra que me persegue, teria nascido escorpião – nem um grau me separa dessa intensidade e, ainda assim, tem horas que é uma distância absurda. O inferno tenta desviar minha atenção das flores, o equinócio insiste em me atrair pra elas. Quando a primavera cumprimenta a cidade eu ainda estou me despedindo do inverno. Mezzo saudosista, mezzo audaciosa.
Uma só forma de dizer…
Lindo
Vc é o Sol,q ιlumιnα ñ αpenαs meu dια,e sιm α mnhια vιdα… E eu sou α Luα,q ιlumιnα ñ αpenαs α suα noιte,e sιm ,vc‼