Dia desses peguei um documentário na tv sobre lula – o molusco – também conhecido como cefalópode e fiquei realmente espantada como todos os cefalópodes se parecem. Uma pesquisadora americana montou uma base no Caribe só pra estudar os bichinhos e afirma que entre eles encontram-se os maiores, mais rápidos e mais inteligentes seres de todos os invertebrados. Há controvérsias.
A pesquisadora afirma ainda que os cefalópodes teriam “evoluído” por não usarem mais conchas pra se esconder. Claro que isso demorou muito, muito tempo. Eles ficaram na concha por anos e anos e anos e anos só olhando como era o movimento das outras criaturas, louquinhos pra sair dali. Fato é, que um dia, Deus é pai (deles também, claro) e eles conseguiram. Foi aquela festa. Mal sabiam eles que os problemas estavam apenas começando. Saindo da casca, sem proteção, e agora, “evoluídos”, ou seja, do outro lado, eles precisam “pensar” em como se livrar dos predadores que são muitos. Ô, se são. Às vezes pensam quase nada ou tarde demais, é inquestionável, e mesmo contando com tantos tentáculos viram o jantar de alguém. É.
Os cefalópodes vivem em grupos, por isso são sociáveis – ahã – e adoram rotina – ou seja, fazem sempre a mesma coisa, o que no caso do molusco é fazer nada, vamos combinar. O documentário também conta que na reprodução eles gostam mesmo é das preliminares e que ficam assim por um tempo enorme (desconfio que seja por anos), mas a cópula mesmo dura muito pouco. Taí, procede. Os cefalópodes, veja que curioso, também são responsáveis pela terceira forma de comunicação visual já registrada: a primeira seria dos macacos, a segunda dos humanos e a terceira é a… deles.
Diante de tais conclusões científicas não foi surpresa quando o documentário revelou que o bicho possui três corações. Obedecer um já não é pra amadores, senhores. Imaginem três. É por isso que os cefalópodes pedem paciência, minha gente, muita paciência. Mas, nós, seres pacientes, vertebrados e animados (bem mais pra animados, é verdade) há muito percebemos que tem alguma coisa errada nesse negócio de não ser fiel a quase nada. Coração demais dá nisso.
Enfim, muito elucidativo este documentário. Aprendi que não importa o habitat, nos mares do caribe ou em águas bem mais próximas, os cefalópodes tem as mesmas características! Mas eu sigo gostando deles do jeito que sempre gostei, à milanesa.
Curiosa sua maneira de escrever… Resume tudo mas explicitamente não diz nada… Na verdade, perdão, não te critico, é que faço oceanografia e estava procurando material de pesquisa sobre cefalópodes e me deparei com seu texto… Para leigos, muito interessante, escrito de maneira engraçada, mas pra mim não serviu =x Enfim, é bom saber que você viu esse documentário e aparentemente aprendeu sobre esses bichinhos lindos (lindos???) eeee tentou passar o que achou interessante para nós =D
Adorei sua maneira de escrever, juro que outro dia com mais calma passo aqui de novo e leio seus posts.
Beijocas **