Cadê os moinhos de vento? A adrenalina esticando a corda bamba? Cadê o melhor ângulo, o perfil suave, onde andará aquela fotogenia? E o pé no chinelo torto à espera de manhãs cafeinadas? Cadê a carta aconchegada na manga? E o coelho cochilando na cartola? Cadê a cartola?
Daqui, não vejo. Só esse mormaço sem cor paralisando a iniciativa do vento, empurrando ao limbo a esteira dos recomeços. Daqui, apenas se vê a bailarina surda guiada pelos pés de algum anjo com as asas quebradas. Só os dias arrastando horas obesas que seguem, impassíveis, devorando desejos. E a nitidez da inércia capturando a linha do horizonte, onde a terra limita o céu.
Daqui, só este arremedo de texto, cabra cega, sem pé nem cabeça, tentando se escrever pelos vãos de um óculos quebrado sob estímulos sem grau. A mesma tecla e a mesma reza enquanto ainda me pergunto onde foi parar a mãe de santo que me despachava?
O texto tá lindo. Agora essa coisa de mormaço sem cor, gostei não; ou melhor, gostei, mas só como licença poética.
Loviú.
Bjo bjo
Claudia,
Ah, minha amiga, se você soubesse o poder que tem as suas palavras…
Escreva mais vezes! Bjs
Ah, Clau… que texto lindo… um pouco triste, mas lindo!!!
Beijo e saudade!!
Remeto-me! Revejo-me! O q não tem sal, não tem solução… Nem tesão. Ao ler seu texto, com saudades me vejo em um beijo remando em sua direção.
sinto a falta dos teus textos e da tua presença – marcando o caminho por onde passas, com tuas palavras, buscando dar novos sentidos e estímulos às letras e aos sonhos – que, por sorte, não envelhecem…
Oi!
Gostei daqui. Vou voltar. Passa lá também revisoradoprazer.blogspot.com